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Brigando e Sonhando com a guitarra e microfone na mão, banda de Rock Brasil Autoral INSÍDIA.
Feliz dia dos pais para todos e pro melhor que eu podia ter pedido. Aquele que eu pude observar sempre brincando e fazendo o mais desconhecido sentir-se como seu melhor amigo, aquele que pra desabafar era o melhor analista e na resenha era o parça. Sempre fiquei impressionado com sua naturalidade na música, parecia que ela tinha nascido com ele, entrava em qualquer harmonia na hora, independente se era uma bossa nova rebuscada ou um rock quadradão, a admiração era tanta, que minha maior realização era fazer uma música que o fizesse parar e prestar profunda atenção, para depois a pergunta: "você que fez essa música Hugo?" Isso valia mais do que o Grammy, ter seu ídolo te admirando por alguns minutos ... Nossos debates sobre música sempre foram intermináveis, mas quando sentávamos com um instrumento, qualquer que fosse, o entendimento era certo, podíamos passar horas tocando, cantando e improvisando o que viesse na mente, nossas horas mágicas voavam...
Conseguimos realizar o sonho de tocar em um palco juntos, só faltou a minha parte do sonho de infância, tocarmos no RIR juntos, essa ele nunca pareceu se importar muito, talvez por já ter tocado pra 100 mil pessoas no Mineirão ou porque o importante pra ele não era o tamanho, mas sim a companhia, vai saber... Apesar de já não podermos realizar essa viagem da forma tão sonhada, sei que ainda vamos chegar lá, até meu último ar seguiremos juntos e lutando meu exemplo, meu ídolo, papai. (Magno Dantas)
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Aqui estou, enclausurado na fábrica dos meus sonhos, batendo o martelo sozinho nesse espaço gigante, onde meus conhecidos me veem isolado, perdido... Muitos dos próximos já pensam que meu sonho morreu, que estou conformado, que passou a fase. Enquanto isso, derramo uma lagrima de suor a cada madrugada nesta imensa construção, uma batalha solitária que parece perdida aos olhos de quem está "perto", para essas, o significado da palavra sonho é só uma ilusão encontrada no travesseiro... Sigo ali, batendo meu martelo, prego a prego, sob o olhar de descrença de amigos próximos, de familiares, dos inimigos internos. Dentro de mim, me sinto nessa batalha externa e interna sozinho, porém quando todas as luzes parecem apagadas ao meu lado, um faixo de luz aparece do lugar menos provável, de longe, de uma fresta da janela dessa grande fábrica isolada, essa luz vem de pessoas que nunca apertei a mão, que nunca me olharam no olho, mas viram nessas marteladas o mesmo futuro, a mesma ilusão, o mesmo sonho que ao mesmo tempo que me tira vitalidade, me dá vida. Como é forte esse faixo de luz, parece cortar toda a escuridão e chegar diretamente no meu peito, bombeando mais um pouco de sangue pra outra martelada, mais outra que me dá a certeza de que vou chegar, e quando chegar, pode ter certeza, chegaremos juntos.
Estaremos lá, juntos na mesma voz, juntos na mesma alma, na mesma música... Então, obrigado por esse faixo de luz, pois ele que faz meu braço levantar mais uma vez quando fraqueja , por isso sei, levantamos agora na escuridão e levantaremos juntos na luz do futuro. Valeu a pena! ![]() Levantar e brigar com o despertador porque só passaram 4 horas desde que dormi. Discutir com o computador porque deu ruim quando estava renderizando a música. ![]() Reclamar com a taça de café pq ficou vazia Criticar a mixagem número 42 porque o baixo ficou muito alto no refrão Valeu a pena só pra te escutar, porque você me deu a certeza de que todas as lutas foram muito pequenas comparadas ao prazer de te ouvir... linda, finalizada, louca pra fugir da minha caixa de som e ir pro mundo. Fim do dia e só tenho a agradecer por mais um ...vlw mundo! #vidademusico #rockautoral #rockbrasil #compositor #produtor #insidia #diasdelutadiasdegloria #mesatisfaz
Violão na mão, música tocando, ouvido atento e os dedos aprenderam aquela música que eu tanto queria, mais um dia comum se passava. Café da manhã, guitarra e música nova, minha rotina mágica, enquanto o tempo passava, minha lista de desejos musicais ia encurtando, as músicas tão sonhadas já, finalmente, em minhas mãos, os objetivos alcançados, manhã atrás de manhã, violão em mãos e hoje, logo hoje, não teve música nova…
Algo novo! Eu queria algo novo, mas a melodia na televisão já não me conquistava, troquei o canal, desliguei o aparelho e finalmente descobri, queria estar ali só, só eu e o violão, me bastou isso para eu perceber que esse algo novo que precisava não estava na tv, mas sim nas minhas idéias que viravam harmonia no violão e um murmúrio na minha voz.
Aí começava tudo, uma briga interna, era um mi menor que virava um fá maior pra ficar mais estranho, mais rock’n roll; era um dó maior que ganhava uma nona, só pra ser mais complexo. Eu buscava um susto na rotina, uma música romântica com guitarra distorcida, um banho de mar no inverno, um café cheio de gelo.
E lá estavam eles, meus quatro acordes com uma melodia simples, cantada com “um jeito mascarado”, quando, do nada, surge mais um acorde na minha mão e na minha cabeça uma pausa, meu primeiro refrão, “tudo que eu quero é que você saiba não dá pra te esquecer”.
Foi tão estranho, pela primeira vez esse sentimento de empolgação virava uma canção, a minha canção, era mais forte, mais sincera, era minha, minha verdade, minha inocência, minha ilusão que, por fim, tomou vida.
Nunca vou conseguir fazer isso!Esse é o sentimento observando outra pessoa realizar aquela tarefa que nitidamente requer uma habilidade própria, um talento natural já desenhado no código genético do indivíduo, uma rotina pré programada nas sinapses do cérebro daquele ser humano. É frustrante e encantador observar o violinista tocando aquela peça clássica de Johann Sebastian Bach ou o pianista tocar a genialidade de Ivan Lins, e era exatamente assim que me sentia quando meu pai tocava Insensatez, de Vinicius e Tom Jobim, na minha frente com o violão, completamente incapaz. Será que eu também posso?Caminhei em direção a ele, com medo, mas determinado, botei em minhas mãos, liguei o computador, achei o vídeo que eu queria, apertei o play e comecei a tentar descobrir no meu Yamaha APXT-1N quais eram aquelas notas que o guitarrista estava tocando, enquanto ele cantava, repetidas e repetidas vezes, na tela em minha frente “Naquele amor à sua maneira”. Assim, uma nova rotina passou a ser parte importante da minha vida, pelo momento, um hobby especial. Como me satisfazia tocar e cantar com o meu violão as músicas que eu escutava na rádio, na TV, na MTV! Era uma festa sozinho no meu quarto, na rodinha de violão com meus amigos ou na “roubada” de tocar no aniversário de algum deles, era só curtição, mas eu queria mais… Peguei escondido aquele livro que meu pai tinha do Almir Chediak, cheio de bossa nova rebuscada e comecei a travar a minha batalha com ele, quebrando a cabeça, torcendo os dedos e o pulso, ficando com raiva do violão, com raiva do livro, com raiva de mim, incapaz de abrir o livro e tocá-lo de imediato. Assim o tempo foi passando e as páginas iam saindo do livro para o meu violão, até que um dia eu a vi, linda, elegante, desafiadora, era Insensatez de Tom, me cortejando para estar em minhas mãos e eu caí por ela.
Ao final da semana estava lá meu pai, tocando A música em minha frente, ele estava no piano e eu seguia, como antes, admirando atento cada nota que ele fazia, mas dessa vez era mais especial, porque enquanto observava meu ídolo inalcançável, acompanhava com meu violão, cada balanço que essa bossa fazia. Antes uma batalha, agora uma festa, na qual achei que nunca ia participar. “Agora é hora de fazer tudo certo!”Esse pensamento começa o novo ano, novos planos, novos sonhos, novas metas, a sensação de estar com o mundo todo nas mãos. 2019 começa aquele livro que terminei de escrever na minha cabeça, mas nunca redigi a primeira linha no papel; aquela pintura que já desenhei na minha mente, mas nunca parei para comprar a tinta; aquele meu blog que está sempre no trending topic das minhas idéias, mas na vida real não tem nenhum post, a real mudança neste ano é tudo o que está ao redor ou nada de fato mudou? Voraz, a mente parece se tornar incontrolável quando o ano começa, faltam braços e pernas para tantas idéias que tomam vida no mesmo segundo, o tempo parece promissor, afinal há 365 dias para fazer um sonho se tornar realidade, 365 dias que acabaram de passar, mas agora sim estão renovados e prontos para serem usados ao seu máximo. O ano que começa não é diferente, mas é!Um tímido músico que antes se encarregava somente de sua criação dentro de um quarto fechado, agora coloca seu rosto e suas idéias mais profundas à prova para todos verem e julgarem com um “simples” clique; a ideia de mostrar-se somente através de sua arte torna-se cada vez mais distante, mais no passado, afinal vivemos em uma vitrine de obras, artísticas ou não, se a sua não está a mostra, qual o valor dela? Uma obra sua e somente sua tem esse precioso valor inestimado, mas só em sua própria mente… É ano de se reinventar, assumir múltiplas personalidades, múltiplas plataformas, múltiplos seguidores, amigos, porque este é mais um ano, mas um ano com muitas mais opções e caminhos para os sonhos antes tentados ou para aqueles nunca antes inventados.
É ano de regredir e lembrar dos primeiros instintos, dos primeiros sentimentos, daquela parte tão profunda da alma que te faz ser, a que torna possível avançar e por fim entender como reescrever um antigo sonho em uma nova máquina de escrever, feliz 2019. Um apartamento pequeno, bem organizado, nos mínimos detalhes por um pai detalhista e uma mãe compreensiva, sempre com aquele espaço especial onde ficava o micro estúdio (micro porque bastava um passo para entrar e outros dois para sair rsrs), mas era mais do que o necessário para fazer Magno (o pai músico), abrir o sorrisão viajando nos milhares sons de teclado do seu DX-7, enquanto seu filho pequeno aprontava e espiava. E assim começava a infância de Hugo. Batucando no sofá, cantando na sala de estar pra toda a família, sendo ninado pelo pai ao som de The Beatles, The Police, Casiopea, do melhor do Rock dos Anos 80 e de Bossa Nova, parecia que o garoto ia aprender a tocar um instrumento antes de escrever, mas não foi bem assim… O vocal Hugo Dantas só teve seu primeiro contato com o violão aos 12 anos de idade, quando pegou escondido o violão do pai e começou a tentar tirar de ouvido uma de suas músicas favoritas, More Than Words. Foi aí que o pai músico, o qual sempre teve medo do filho seguir a estrada difícil e tortuosa da música pela qual ele havia caminhado, ficou pasmo ao ver o garoto no primeiro dia conseguindo fazer sua sequência de acordes para cantar. Agora ficou claro que o garoto já sabia seu futuro, certo?Muito pelo contrário, Hugo, ainda tímido, só queria cantar e tocar suas músicas favoritas e, com muito custo, dar uma canja pros seus amigos mais próximos. Mas a cada elogio e incentivo começava a nascer algo novo na alma do jovem músico…
“Não existe apenas Insídia por trás da máscara”
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AutorHugo Dantas: Compositor, Vocalista e fundador do Insídia. Produz o material da banda em um home estúdio, além de tocar violão, baixo, bateria e guitarra. Histórico
August 2020
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